sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sequoia de Cambará do Sul pode ser resquício de experiência da Nasa no espaço

Uma sequoia encravada no centro da pequena cidade de Cambará do Sul, na Serra Gaúcha, está à espera de um selo que a certifique como uma recordação da missão Apollo 14 ? o terceiro pouso de uma nave espacial na Lua. Perto de ser autenticada pela Nasa, agência espacial americana, a planta deve ser a 76º árvore lunar mapeada no mundo, a terceira no Brasil e a segunda no Estado.
Sua semente pode ter sido uma das centenas que permaneceram em órbita espacial sob posse do astronauta Stuart Roosa, entre 31 de janeiro e 9 de fevereiro de 1971, tempo que durou a expedição. O que torna a história misteriosa é como e por que uma muda de árvore lunar ? que não difere, genética ou esteticamente, de uma árvore normal ? veio parar em um município de pouco mais de 6,5 mil habitantes, escondido no meio do Parque Nacional dos Aparados da Serra.
Um jornal amarelado, impresso pela prefeitura de Cambará do Sul em dezembro de 1982, dá uma dica: em 26 de setembro daquele ano foi realizado o plantio de ?uma muda de sequoia (árvore germinada em terra lunar), fornecida pelo delegado do IBDF? (Insituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, o antigo Ibama).
Leia todas as notícias do Planeta Ciência
Leia todas as últimas notícias de Zero Hora
O ano e a procedência são os fatores que fazem o cientista Dave Williams, responsável pelo banco de dados da Nasa, acreditar que a sequoia, imponente entre dois cambarás na Praça São José, é uma legítima árvore lunar.
Isso porque a agência espacial reconhece como oficiais, no Brasil, uma árvore plantada em 1980 na sede do Ibama, em Brasília (provavelmente um agrado do Serviço Florestal dos Estados Unidos, em nome das relações internacionais), e outra no Parque de Exposições de Santa Rosa, no noroeste do Estado, um ano e meio depois ? fruto de um pedido encarecido ao órgão brasileiro feito pelo então prefeito Antonio Carlos Borges, que precisava de uma boa atração para a 5ª Feira Nacional da Soja.
? Além de ter sido um presente do Ibama, assim como a de Santa Rosa, a árvore de Cambará foi semeada mais ou menos na mesma época. São dois indícios que a tornam uma forte candidata a entrar na lista ? afirma Williams.
Houston, we have a problem
A condecoração da Nasa é o que falta para que a sequoia lunar, com seus 20 metros de altura, ganhe, enfim, ares de atrativo turístico em Cambará do Sul. A história parece ter sido apagada ao longo dos últimos 30 anos ? e as versões dão ao fato um caráter de lenda urbana. A começar pela prefeitura, que aposta na hipótese de pura sorte:
? O que se conta é que a muda foi sorteada entre todas as cidades da Serra Gaúcha, já que a região é alta e tem clima frio, o que condiz com o desenvolvimento da espécie. Felizmente, Cambará levou essa ? diz a coordenadora de turismo do município, Rosevane de Souza.
Outra chance é a de que tenha sido, assim como em Santa Rosa, um pedido do então prefeito, Pedro Constantino, já falecido. Diz a viúva, a empresária Lorene Dalanhol, que o marido era um defensor da natureza e apaixonado por Cambará ? e por isso se empenhou para adquirir a muda.
? Ele tinha muitas ligações com o pessoal de Brasília. Principalmente dentro do Ibama ? lembra José Antônio Brugnera, diretor de um hotel em Cambará e guia turístico na cidade há cerca de 30 anos.
O Ibama não confirma nenhuma das duas versões: os arquivos fazem referência apenas à de Brasília e à de Santa Rosa. De tanto insistir, a indústria turística local conseguiu autorização para instalar uma placa improvisada, nada mais que um papel sulfite envolto em plástico. A luta agora é por uma portaria que torne a provável árvore lunar de Cambará imune ao corte, a exemplo das outras duas.
Com a certificação da Nasa, há também a expectativa de colocar a sequoia no roteiro de paradas obrigatórias durante os passeios turísticos pela cidade, famosa pelos cânions.
? Tenho certeza que todas as pessoas que vierem para cá vão querer, pelo menos, tirar uma fotografia ? afirma Brugnera.
Um pouco de história
> O astronauta Stuart Roosa levou para a missão Apollo 14, de 1971, centenas de sementes.
> Enquanto seus companheiros Alan Shepard e Edgar Mitchell desciam na Lua, Roosa orbitou o satélite, realizando experiências.
>Uma delas era avaliar o efeito da gravidade zero sobre as sementes no espaço e a posterior taxa de germinação na Terra.
>De volta à Terra, as sementes foram germinadas pelo Serviço Florestal americano e espalhadas pelos EUA. Outra parte foi doada a países como Japão, Suíça e Brasil.
>Como não diferem das árvores comuns, as plantas lunares são, para a Nasa, monumentos vivos em homenagem à missão Apollo.
Fonte: [ZERO HORA - ONLINE]

terça-feira, 20 de maio de 2014

Cambará Eco Hotel é premiado com o Certificado de Excelência 2014 do TripAdvisor

Cambará Eco Hotel é premiado com o Certificado de Excelência 2014 do TripAdvisor 


Este prêmio de grande prestígio reconhece os estabelecimentos que recebem pontuações excelentes dos viajantes no TripAdvisor.

Sobre o TripAdvisor

TripAdvisor® é o maior site de viagem do mundo, possibilitando que os viajantes planejem e façam a viagem perfeita. O TripAdvisor oferece dicas confiáveis de viajantes reais e uma ampla variedade de opções de viagem e recursos de planejamento, além de contar com links ininterruptos para as ferramentas de reserva. Os sites com a marca do TripAdvisor formam a maior comunidade de viagens do mundo, com quasi 260 milhões de visitantes exclusivos por mês* e mais de 150 milhões de avaliações e opiniões sobre mais de 4 milhões de restaurantes, hoteis e pontos turísticos. Os sites operam em 39 países em todo o mundo, incluindo a China em daodao.com. O TripAdvisor também inclui o TripAdvisor for Business, um setor que se dedica a divulgar à indústria turística o acesso aos milhões de visitantes mensais do TripAdvisor.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Primeira Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul no Cambará Eco Hotel

As melhores equipes do Ciclismo de Estrada brasileiro estarão reunidas para a disputa da primeira edição da Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul. Com largada às 9h desta quarta-feira, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, os ciclistas vão percorrer 825,2 km em cinco dias de competição.
A primeira das cinco etapas será também a mais longa da volta ciclística, com 213,6 km, percorridos entre Porto Alegre e Torres. Após definir o primeiro líder da prova, os atletas largam na quinta-feira, em Torres, e seguem até Cambará do Sul para completar os 141,7 km da segunda etapa. Na sexta-feira, pela terceira etapa, são 177,4 km até Bento Gonçalves. Na penúltima etapa, disputada no sábado, a distância será de 97 km, com chegada em Nova Petrópolis.
A última etapa, no domingo, promete ser a de percurso mais bonito, com largada em Nova Petrópolis e passando por Gramado e Canela, num percurso 195,5 km, com chegada prevista para as 14h, novamente em Nova Petrópolis.
A Volta Ciclística Internacional do Rio Grande do Sul terá a participação de quinze equipes, sendo cinco estrangeiras e as dez primeiras colocadas do ranking brasileiro, totalizando 96 ciclistas na disputa.  O percurso longo e montanhoso promete disputas acirradas durante toda a competição.
2014-04-08_volta-ciclistica-rs.png